21 de jun. de 2010

A Copa que eu quero

Copa do Mundo nunca me atraiu muito. Difícil ficar indiferente quando o país todo só fala nisso, mas essa em especial estou achando muito sem graça. Não me sinto representada por essa seleção (e acho que nunca  me senti por alguma). Sou muito mais Olimpíadas. Diferenças à parte, e antes que alguém me rotule de anti-patriota e me mande catar coquinho, gostaria de entender o que move um país todo parar para assistir um jogo de futebol e em outras situações não demonstram tanto empenho. Gostaria de ver esse empenho todo do povo, da mídia, em prol de coisas que interessam realmente.

12 de jun. de 2010

Livre, leve, solta e apaixonada

Quando se tem um coração romântico demais, se têm cicatrizes demais também. É a lei. Vivemos numa gangorra, oscilando entre fases de mocinha à espera do príncipe e mulher auto-suficiente. Já dizia Che: “hay que endurecerse, pero perder la ternura, jamás”. Por vezes, vestimos a armadura de guerreira para evitar as dores da luta, mas não percamos a esperança. Bom seria que quando ele (o dito cujo que os otimistas dizem que existe para cada um) chegasse, pudéssemos abrir as cortinas do palco do coração como quem diz “veja todos os atos falhos, todas as dores causadas e não as repita, por favor”. Enquanto esse dia não chega,

1 de jun. de 2010

O retorno de vênus

Comprei salto alto e vestido hoje. Tudo bem, não precisam disfarçar a surpresa... Até eu me surpreendi. Tive um ataque de #mulherzinha. Quando era criança, como toda menina, pegava os sapatos de salto da minha mãe (que cabiam 2 pés meus) e ensaiava um andar desajeitado. Aos quinze usei o tradicional 4 ou 5 cm... Salto de mocinha. Depois disso tive sapatos de salto alto, mas não usava muito. Eram restritos a cerimônias de casamento e assemelhados. Sempre fui meio avessa a essas coisas que na minha cabeça eram