30 de abr. de 2010

Muito amor, respeito, gentileza e ainda alguma ignorância

Nessa semana que passou, assisti algumas notícias na TV que me surpreenderam positiva e negativamente. A sociedade está tirando a peneira da frente do sol e reconhecendo algumas situações. É o caso das duas sentenças proferidas essa semana em favor de casais homossexuais adotarem crianças (Mato Grosso e Rio Grande do Sul). Há os que se dizem preocupados com a educação, de como tratar essa relação de duas pessoas do mesmo sexo, vivendo juntos e criando uma criança. Mas eu pergunto: será mais simples conviver com a rejeição, a falta de carinho e o abandono? Acho que com amor, carinho e boa vontade tudo se
resolve. Se há duas pessoas (ou uma que seja) querendo dar carinho e atenção à uma criança abandonada não vai serei eu a dizer não. É nada mais que um direito. Aliás, vários: o direito ao respeito, direito ao amor, direito à solidariedade, tanto da criança, quanto dos casais em questão e de tantos outros que estão aí na batalha. Ainda sobre adoção, comento outra notícia, mas essa me gerou indignação e pena. É o caso da promotora que adotou uma menina de dois anos para ao invés de amor doar maus tratos. Que tipo de sentimento move uma pessoa dessas? Não é falta de estudo. É falta do que os outros casais citados acima têm de sobra. A “Dra” Vera é um exemplo de que estudo não dá elevação moral. Lamentável ter uma pessoa que trata uma criança assim como funcionária de um dos poderes que deveria ser exemplo. Ignorância é algo lamentável e digno de pena. E me pergunto o que os jovens têm aprendido nas nossas universidades quando vejo notícias de grupos que oferecem ingressos grátis pra não sei o quê, se alguém jogar fezes em algum “gay”. Sinceramente, pra que gastar tanto tempo e dinheiro pra ficar nessa situação? Gentileza gera gentileza... Já dizia o profeta. E essa foi uma notícia que me deixou feliz. Nas ruas do RJ alguns artistas plásticos começaram a restauração dos painéis que Gentileza pintou para que as pessoas quando ali passassem lembrassem sempre da mensagem maior de amor e respeito ao próximo. Divaldo Franco, recebeu mensagem de psicofonia de Bezerra de Menezes em que ele comenta que o nosso planeta começa a mudar de “ares”: de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração (http://www.youtube.com/watch?v=bJHLSD56WTY). Acho que isso explica as notícias da semana e de outras que ainda virão. Esse misto de emoções. Prefiro e desejo que continue com os temas amor, respeito e direitos, (sem esquecer a responsabilidade) mas sei que ainda não estaremos livres da ignorância... Infelizmente. Como diria meu amigo Mario Dorneles: oremos... ;D

5 comentários:

Braulo Brasil disse...

Preciosa análise minha amiga! Penso que estas contradições se explicam pelo fato de que conhecimento não significa sabedoria.
Sabedoria é a representação da ética, é algo que vem de dentro para fora, a repetição da ética é que forma o estofo moral, é algo que vem de fora para dentro. Ainda não conseguimos ser éticos! Estamos longe da moral, por isso utilizamos mal o conhecimento.

Unknown disse...

Olá.
Seu blog é muito bom e já caiu na Teia.já foi publicado.
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Já coloquei o seu entre meus parceiros ,se quiser colocar o meu aqui ficarei muito feliz .o código também está em minha página principal.
Quando tiver novas postagens me avise que eu publico novamente.
Até mais.

Stella disse...

Resposta:
* Braulo: É amigo, tbm penso que estamos longe da moral ainda. Assim caminha a humanidade... com passos de formiga e sem vontade, já diria meu amigo Lulu Santos :D. Mas estamos tentando... Em outras épocas (alguns poucos anos atrás) mandaram pintar de cinza os painéis do Gentileza. Isso gerou até uma música linda da Marisa Monte. Hj, através talvez de muito se falar dele na mídia, já estão agindo pra preservar. É um passo. Obrigada pela visita e comentário. Bj!

* Alfredo: Obrigada pela visita, pelo comentário e por me aceitar na TEIA. Teu banner já está no blog. Estou feliz e continuarei dando toques das postagens. Abraço.

@paulostudio2002 disse...

Pergunta:
Até quando faremos de nossas crianças, nossos sacos de pancadas para extravasar-mos nossa imcopetência?

Stella disse...

Resposta:
Pois é, Paulo. Pior que essa senhora deu entrevista dizendo que estava fazendo o papel dela de educar. Desde quando bater, espancar, xingar, humilhar, é educar? Acho que perdi essa aula, pois aprendi que o amor pode tudo, remide, transforma, purifica... Sinto pena de quem não consegue ver isso. Obrigada pela visita e comentário. Bj!